A tua pele se desfaz no capricho
de meu toque rápido e violento:
Teu nome escrevo sob o firmamento
E desperto em mim a fúria de bicho
És Vésper, esplendor de estrela vã
És Lua, desamor de luz quebradiça
És Terra, com água pura que enfeitiça
Sou nada a transbordar minh'alma insã
E tu, quando no devorar noturno
Vens e açoita-me com o teu desejo,
Dize-me palavra suja, logo vejo
Sumir-se em teu beijo meu ar soturno
E tu, que és mais que tudo minha estrela,
Vais aos céus e mais linda posso eu vê-la.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Vésper
por: Borba Magalhães às 11:48
Mais sobre: Poesias de Outono
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4 comentários:
achei lindo como o texto começa intenso e feroz.. e vai se acalmando ate chegar na beleza placida de uma estrela..
...;*
Lindo poema!
Não sabia que escrevia versos também... são muito bons e cheio de sentimento!
A sua estrela, que você observa de tão longe, deve ter ficado satisfeita...
Beijos,
Rafa
Mó Bunito isso!
Pesa bem instinto e sentimento.
-
Brigadão pela presença.
Sempre que quiser, passe por lá.
x)
Uau !!! estou aplaudindo até agora !!
lindo demais !
bjkasssssssss
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