Do que vale o resto da vida, se no meu casamento ela será a mais bela - mais até do que a própria noiva?
Do que vale o resto da vida, se os livros que eu ainda não escrevi serão dedicados à outra - mas serão pra ela cada uma das linhas que ali estarão escritas?
Do que vale o nada na minha vida, se Dela escuto mil suspiros de amor - mas nenhum deles é por mim.
Para quem daria meu coração senão para aquela que chora por outro e por outros - mas nunca por mim?
A continuar assim, prefiro não continuar. A viver assim, prefiro não viver.
A morrer assim, prefiro nem morrer.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Não Eu
por: Lamar de Alcântara às 23:57
Mais sobre: Poesias de Outono
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