Pela graça divina, nós morremos
De outrora bebês, inéditos seres,
Achamo-nos homens - reis de prazeres
Quando surge o quando que envelhecemos
E neste claro destino vivemos
Entremeados por sombras gentis
(Eis que no choro da vida tu ris
e te escapas de sofrer o que vemos)
Mas é preciso esperança, ó gente
Que a viver é um desatino puro:
Se não se guardar em si bem seguro
Uma lembrança que seja contente
Acabam-se perdidos os dizeres,
Tornamos-nos inúteis homens vis.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Soneto de celebração da vida.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Há silêncios em nossas palavras. Espero contato, abraços.
alessandropalmeira@hotmail.com
Muito bonito o soneto... será que se eu contar as sílabas vou encontrar as redondilhas?! Acho que vou tentar... Grande abraço
Postar um comentário